A música como motor criativo no audiovisual.
Do suspense ao romance, a música guia emoções e transforma cenas em experiências...
Criado dentro da loja de tecidos do avô, Felipe Lago revela como transformou sua paixão por moda em uma carreira marcada por criatividade, diálogo e desejo de subverter fórmulas prontas.
Foi no interior de Goiás, em meio a rolos de tecido e o burburinho de costureiras, que o universo da moda começou a se desenhar na vida de Felipe. A vontade inicial era ser estilista e ter a própria marca, mas ao entrar na faculdade de moda em Brasília, a paixão pelo styling falou mais alto. Desde então, passou a construir imagens marcantes nos bastidores da moda e da publicidade. Logo no início, teve a oportunidade de trabalhar como assistente de Thico em uma capa da GQ estrelada por Cauã Reymond: um belo começo.
Um dos trabalhos de maior destaque de Felipe foi em outra capa da GQ, porém, com 9 atores da novela Pantanal, em que ele produziu tudo sozinho. Ainda foi acompanhado por um repórter do Fantástico, aumentando mais a responsabilidade. E por se tratar de várias estrelas juntas, é normal imaginar que foi um de seus trabalhos mais difíceis de administrar. Mas, surpreendentemente, Felipe afirma ter sido um dos mais tranquilos: “Foi um dos trabalhos mais legais que já fiz, e, pra ser sincero, sem nenhum problema”.
Apesar de muitas vezes as coisas acontecerem dentro do planejado, o stylist sabe que o improviso é um dos ingredientes mais valiosos na sua função. Felipe conta que já aconteceu de uma celebridade, após aprovar o figurino previamente, no dia de tirar as fotos simplesmente decidiu que queria o oposto do que havia sido combinado. Após uma grande correria, o stylist conseguiu adaptar o que tinha sido feito, com muita criatividade. Seu poder de improviso foi colocado à prova naquele dia. E tem até história de um leque feito na hora utilizando um abadá de Carnaval, que nem chegou a ser utilizado.
Para Felipe Lago, a relação entre figurino e narrativa visual é totalmente simbiótica. Ele acredita que não é possível transmitir uma mensagem completa, criar desejo ou contar uma boa história se o figurino não estiver em sintonia com todos os outros elementos da produção. Uma iluminação impecável ou uma cenografia elaborada perdem força quando a roupa não funciona. E o contrário também é verdadeiro: um figurino impactante perde seu efeito em uma imagem mal construída. O que realmente faz a diferença, segundo ele, é a harmonia entre os profissionais envolvidos.
Equilibrar o próprio olhar criativo com a identidade de um cliente ou veículo é, segundo o stylist, uma questão de diálogo e parceria. Para ele, quem o contrata já espera receber algo com sua assinatura, mas isso não exclui a necessidade de entender bem as expectativas e o briefing. É nesse encontro entre visão criativa e demanda que as boas ideias nascem. Ele também destaca que o maior erro em figurinos é seguir tendências de forma automática, sem abrir espaço para novas interpretações ou possibilidades. Por isso, busca sempre equilibrar referências do presente e do passado, adaptando-se ao projeto sem abrir mão da coerência em que acredita.
Hoje, com uma trajetória sólida e cheia de boas histórias, ele ainda sonha em criar um editorial de moda que seja um verdadeiro híbrido artístico, misturando fotografia, vídeo, instalação, escultura, pintura e até poesia. Uma experiência sensorial que vá além da estética e mergulhe fundo no conceito. Para conseguir uma produção de excelência, é preciso trabalhar com os melhores do mercado, sem dúvidas. Para isso, acesse a Hub Boop e conheça nosso portfólio de grandes profissionais!
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